terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aula de Campo interagindo com o meio ambiente

Novembro de 2010
Alunos do 3 Ano - polivalente Juazeiro-ce

Alano Hellery professor da Escola Polivalente afirma que a aprendizagem é um processo que ocorre em todos os lugares e não somente na sala de aula. O ver, o sentir, o tocar, tornam as experiências mais significativas e o que se ouve em sala adquire um caráter mais real, mais palpável. O estudo, in loco dos achados paleontológicos de Santana do Cariri possibilitará aos alunos conhecer de perto os vestígios deixados pelos primeiros animais que habitaram o Ceará durante a pré-história. Além disso, o estudo das condições de relevo, vegetação, clima, altitude, formações geológicas, ajudarão a conhecer melhor a Bacia Sedimentar do Araripe.
As ações desenvolvidas pela equipe formada por mais dois professores (Ribamar e Herbet) foram:
- Informações preliminares sobre a Chapada do Araripe e da cidade de Santana do Cariri;
- Anotação dos dados para a confecção dos relatórios e cálculos a serem requisitados pelos professores;
- Subida ao Pontal da Santa Cruz
- Visita ao Museu de Paleontologia de Santana do Cariri para conhecimento do acervo;
- Audição de palestra informativa sobre os estudos paleontológicos realizados na região.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DESERTOS

        Em geografia, um deserto é uma forma de paisagem ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os Desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os Desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade. Aproximadamente 1/3 da superfície continental da Terra é deserto.


       As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.

     Os Desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os Desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.



Tipos de deserto

      A maioria das classificações repousa numa combinação de número de dias de chuva por ano, a quantidade pluviométrica anual, temperatura, umidade e outros fatores. Em 1953, Peveril Meigs dividiu as regiões desérticas da terra em três categorias, de acordo com o total de chuva que recebiam. Por este sistema, hoje amplamente aceito, terras extremamente áridas são as que têm pelo menos 12 meses consecutivos sem chuva; terras áridas têm menos de 250 milímetros de chuva anual, e terras semi-áridas têm uma média de precipitação anual entre 250 e 500 milímetros. As terras áridas e extremamente áridas são os Desertos, e terras semi-áridas cobertas de gramíneas geralmente são chamadas de estepes.

      No entanto, a aridez sozinha não fornece uma descrição exata do que é um deserto. Por exemplo: a cidade de Phoenix, no Arizona recebe menos de 250 mm (10 polegadas) de chuva por ano, e é imediatamente reconhecida como sendo localizada em um deserto. Porém, algumas regiões gélidas do Alasca ou da Antártida também recebem menos de 250 mm de chuva por ano, e não podem ser consideradas Desertos.

      A diferença reside numa coisa chamada evapotranspiração. A evapotranspiração é a combinação de perda de água por evaporação atmosférica da água do solo, junto com a perda de água também em forma de vapor, através dos processos vitais das plantas. O potencial de evapotranspiração é, portanto, a quantidade de água que poderia evaporar numa dada região. A cidade de Tucson, no Arizona, recebe uns 300 mm (12 polegadas) anuais de chuva, no entanto, uns 2500 mm, (100 polegadas) de água poderiam evaporar no período de 1 ano. Em outras palavras, significa que quase 8 vezes mais água poderia evaporar da região do que normalmente cai. Já as taxas de evapotranspiração em regiões do Alasca são bastante inferiores; então, mesmo recebendo precipitações mínimas, estas regiões específicas são bem diferentes da definição mais simples de um deserto: um lugar onde a evaporação supera o total da precipitação pluviométrica.

       Dito isto, há diferentes formas de Desertos. Desertos frios podem ser cobertos de neve; estes locais não recebem muita chuva, e a que cai permanece congelada como neve compacta. Estas áreas são comumente chamadas de tundra, quando nelas existe uma curta estação com temperaturas acima de zero graus Celsius e alguma vegetação floresce neste período; ou de regiões de capa de gelo, se temperatura permanece abaixo do ponto de congelamento durante todo o ano, deixando o solo praticamente sem formas de vida.

       A maioria dos Desertos não-polares ocorre por que eles têm pouquíssima água. A água tende a refrescar, ou pelo menos a moderar, os efeitos do clima onde ela é abundante. Em algumas partes do mundo, os Desertos surgem devido à existência de barreiras à chuva, quando as massas de ar perdem a maior parte de sua umidade sobre uma cadeia de montanhas; outras áreas são áridas em virtude de serem muito distantes das fontes mais próximas de umidade (isto é verdade em algumas áreas do Globo em latitudes médias, particularmente na Ásia).



Os Desertos também são classificados por sua localização geográfica e padrão climático predominante, como ventos alísios, latitudes médias, barreiras anti-chuvas, costeiros, de monção, e polares. Antigas áreas desérticas presentes em regiões não-áridas formam os chamados paleoDesertos. Há ainda os Desertos extra-terrestres, em outros planetas.



Desertos em regiões de ventos alísios

Os ventos alísios ocorrem duas faixas do globo divididas pela Linha do Equador, e se formam pelo aquecimento do ar junto à região equatorial. Estes ventos secos dissipam a cobertura de nuvens, permitindo que mais luz do sol aqueça o solo. A maioria dos grandes Desertos da Terra está em regiões cruzadas por ventos alísios. O maior deserto do nosso planeta, o Saara no norte da África, que já experimentou temperaturas de 57° C, é um deserto de ventos alísios.



Desertos de latitudes médias

Desertos de latitudes médias ocorrem entre os paralelos 30° e 50° N. e também na mesma faixa no hemisfério sul, em zonas de alta pressão subtropicais. Estes Desertos estão em bacias de drenagem distantes dos oceanos e têm grandes variações de temperaturas anuais. O deserto de Sonora, no sudoeste da América do Norte é um típico deserto de latitude média. O deserto de Tengger, na China é um outro exemplo.



Desertos devido a barreiras ao ar úmido

Desertos deste tipo se formam devido a grandes barreiras montanhosas que impedem a chegada de nuvens úmidas nas áreas a sotavento (ou seja, protegidas do vento, que traz a umidade). À medida em que o ar sobe a montanha, a água se precipita e o ar perde seu conteúdo úmido. Assim, um deserto se forma do lado oposto. O Deserto da Judéia em Israel e Palestina, são exemplos, assim como o deserto do Vale da Morte, nos EUA, que é formado pelos ventos Chinook que formam uma zona de sombra de chuva no local.



Desertos costeiros

Desertos costeiros geralmente são nas bordas ocidentais de continentes próximas aos Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Eles são afetados por correntes oceânicas costeiras frias, que correm paralelas à costa. Devido aos sistemas de vento locais dominarem os ventos alísios, estes Desertos são menos estáveis que os de outros tipos. No inverno, nevoeiros, produzidos por correntes frias ascendentes, freqüentemente cobrem os Desertos costeiros com um manto branco que bloqueia a radiação solar. Os Desertos costeiros são relativamente complexos, pois eles são o produto de sistemas terrestres, oceânicos e atmosféricos. Um deserto costeiro, o Atacama, é o mais seco da Terra. Nele, uma chuva possível de ser medida - isto é, de 1 mm ou mais - pode ocorrer uma vez a cada 5 ou até a cada 20 anos.

Dunas em forma de lua crescente são comuns Desertos costeiros, como o Namib, na África, onde prevalecem os ventos do continente para o mar.



Desertos de monção

"Monção," derivada de uma palavra árabe que significa "estação climática", refere-se a um sistema de ventos com acentuada reversão sazonal. As monções se desenvolvem em resposta a variações de temperatura entre os continentes e os oceanos. Os ventos alísios do sul do Oceano Índico, por exemplo, despejam pesadas chuvas na Índia ao chegarem à costa. Conforme a monção cruza a Índia, ela perde sua umidade no lado oriental da cadeia montanhosa Aravalli. O deserto do Rajastão na Índia, e o deserto Thar no Paquistão, são parte de uma região de deserto de monção a oeste da cadeia de montanhas.



Desertos polares

        Desertos polares são áreas com precipitação anual inferior a 250 mm e uma temperatura média no mês mais quente do ano inferior a 10° C. Os Desertos polares do planeta cobrem quase 5 milhões de km2 e são principalmente leitos de rocha ou planícies de cascalho. Dunas de areia não são típicas destes Desertos, porém dunas de neve comumente ocorrem em áreas onde a precipitação local é mais abundante. As mudanças de temperatura em Desertos polares freqüentemente ultrapassam o ponto de congelamento da água. Esta alternância gelo-degelo deixa marcas características no solo, que chegam a 5 metros de diâmetro. Os vales secos da Antártida têm permanecido livres de gelo há milhares de anos. Em campos de gelo permanente se encontram ecossistemas simples. Sobre a neve antiga se desenvolvem algas, os nutrientes tendem a concentrar-se à medida que neve e gelo se evaporam. Algumas destas algas são de cor vermelha brilhante. Existem ecossistemas marinhos ativos no gelo e na água, debaixo do grande mar de gelo que cobre o oceano polar. Um ecossistema diversificado de algas e pequenos consumidores vive no lado inferior do gelo; estes sistemas utilizam luz solar que penetra no gelo durante o verão, como fonte de energia. As águas que fluem por debaixo do gelo também carregam matéria orgânica produzida em outros lugares, abastecendo de alimento uma grande população de peixes. Muitos mamíferos marinhos vivem de pescado; assim, focas, orças(baleias) e ursos polares estão no topo da cadeia alimentar polar.



PaleoDesertos (Desertos "fósseis")

Pesquisas em mares de areia (vastas regiões de dunas) antigos, mudanças em bacias lacustres, análises arqueológicas e de vegetação indicam que as condições climáticas mudaram consideravelmente em vastas áreas do planeta num passado geológico recente. Durante os últimos 12.500 anos, por exemplo, partes de alguns Desertos já foram bem mais áridas do que são hoje. Cerca de 10% da terra situada entre a latitude 30° N. e 30° S. é hoje coberta por mares de areia. No entanto, 18.000 anos atrás, mares de areia formando dois imensos cinturões ocupavam quase 50% desta área. Tal como ocorre hoje, florestas tropicais e savanas ocupavam a zona entre estas duas faixas.

       Sedimentos fósseis de Desertos com até 500 milhões de anos foram encontrados em muitas partes do globo. Padrões de sedimentos de dunas foram encontrados em áres que hoje não são desérticas. Muitas destas "relíquias" de dunas hoje recebem entre 80 e 150 mm de chuva por ano. Algumas antigas regiões de dunas hoje são ocupadas por florestas tropicais úmidas.

      As montanhas de areia chamadas Sand Hills são um campo de dunas inativo de 57.000 km2 no centro de Nebraska. O maior mar de areia no hemisfério ocidental está hoje estabilizado por vegetação, e recebe cerca de 500 mm de chuva por ano. As dunas de Sand Hills chegam aos 120 m de altura. O deserto do Kalahari também é um paleodeserto.



Desertos em outros planetas

        Marte é o único dentre os outros planetas do sistema solar no qual já se identificou fenômenos eólicos. Apesar de sua pressão atmosférica na superfície ser apenas 1/100 da terrestre, os padrões de circulação atmosférica em Marte formaram um mar de areia circumpolar com mais de 5 milhões de km2, maior que os maiores mares de areia da Terra. Os mares de areia marcianos consistem principalmente de dunas em forma de meia-lua em áreas planas próximas à camada perene de gelo do pólo norte do planeta. Campos de dunas menores ocupam o fundo de muitas crateras nas regiões polares marcianas.

         Definir um deserto somente pela ausência de chuva, ao invés de também considerar fatores eólicos, classificaria como tal todos os fenômenos similares a este fora do nosso planeta. O único corpo celeste onde se considera possível que exista precipitação é Titã, a lua de Saturno; ela não tem água em estado líquido, no entanto é possível que tenha metano e outros hidrocarbonetos em estado líquido.



Características dos Desertos

    A areia cobre apenas 20% dos Desertos terrestres. A maior parte da areia está em lençóis de areia e bancos de areia--vastas regiões de dunas onduladas que lembram as ondas no mar.
     Quase 50% das superfícies dos Desertos são planícies onde a ação eólica - removendo os pequenos grãos de areia -expôs cascalho solto composto principalmente de pedriscos ásperos, mas às vezes com pedras arredondadas.

      Outras superfícies de terras áridas são compostas de leitos de pedra aflorados e expostos, solos desérticos e depósitos fluviais, incluindo depósitos aluviais, leitos secos, lagos do deserto e oásis. Afloramentos de leitos de pedra normalmente ocorrem como pequenos montes, cercados por extensas planícies erodidas.

      Oásis são áreas com vegetação irrigada por fontes subterrâneas, poços ou por irrigação. Muitos são artificiais. Os oásis são freqüentemente o único lugar nos Desertos que permitem ao homem efetuar plantios e fixar moradia permanente.



Solos

     Os solos que se formam em climas áridos são predominantemente minerais com pouca matéria orgânica. A repetida acumulação de água em alguns solos forma muitos depósitos de sal. O carbonato de cálcio precipitado de uma solução pode cimentar areia e cascalho em blocos duros, que chegam a ter espessuras de até 50 metros.
     O caliche é um depósito avermelhado, quase marrom, ou tendente ao branco, encontrado em muitos solos de deserto. Ele normalmente ocorre em forma de nódulos ou como cobertura de grânulos minerais formados pela complicada interação entre a água e o gás carbônico liberado pelas raízes das plantas ou pela decomposição de matéria orgânica.



Vegetação

      A maioria das plantas do deserto são tolerantes à seca e à salinidade, tais como as xerófitas. Algumas armazenam água em suas folhas, raízes e caules. Outras plantas do deserto têm longas raízes que penetram até o lençol freático, firmam o solo e evitam a erosão. Os caules e folhas de algumas plantas reduzem a velocidade superficial dos ventos que carregam areia, protegendo assim o solo da erosão.

         Os Desertos normalmente têm uma cobertura vegetal esparsa porém muito diversificada. O deserto de Sonora no sudoeste americano tem a vegetação desértica mais complexa da Terra. O gigantesco cactus saguaro fornece ninhos às aves do deserto e funciona como "árvore". O saguaro cresce lentamente mas pode viver 200 anos. Aos 9 anos, ele tem cerca de 15 cm de altura. Aos 75 anos, o cactus desenvolve seus primeiros ramos. Quando totalmente adulto, o saguaro chega a 15 metros de altura e pesa quase 10 toneladas. Eles povoam o deserto de Sonora e reforçam a impressão de que os Desertos são áreas ricas em cactus.

       Apesar dos cactus serem normalmente considerados plantas dos Desertos, outros tipos de plantas se adaptaram à vida em meio árido. Isto inclui plantas da família da ervilha e do girassol. Os Desertos frios têm como vegetação predominante gramíneas e arbustos.



Água

        A chuva às vezes cai nos Desertos, e tempestades no deserto freqüentemente são violentas. Um recorde de 44 mm em 3 horas de chuva já foi registrado no Saara. Grandes tempestades no Saara podem despejar quase 1 mm de chuva por minuto. Canais normalmente secos, chamados de arroios ou wadis, podem encher após chuvas pesadas, e chuvas rápidas os tornam perigosos.

         Apesar de poucas chuvas caírem nos Desertos, estes recebem água corrente de fontes efêmeras, alimentadas pela chuva e neve de montanhas adjacentes. Estas torrentes enchem os canais com uma camada de lama e freqüentemente transpotam consideraveis quantidades de sedimento por um ou dois dias. Apesar de a maioria dos Desertos se situarem em bacias com drenagem fechada ou interior, uns poucos Desertos são atravessados por rios 'exóticos', isto é, com nascentes e parte do curso fora da área desértica. Tais rios infiltram no solo e perdem por evaporação grandes quantidades de água large em suas jornadas pelos Desertos, porém seus volumes de água são tais que mantêm sua perenidade. O rio Nilo, o Colorado e o Rio Amarelo são rios exóticos que correm em meio a Desertos para levarem seus sedimentos até o mar.

        Lagos se formam onde a chuva ou água de degelo no interior das bacias de drenagem é suficiente. Os lagos dos Desertos são geralmente rasos, temporários e salgados. Por serem rasos e terem um gradiente de profundidade reduzido, a força do vento pode fazer as águas do lago se espalharem por vários quilômetros quadrados. Quando os pequenos lagos secam, deixam uma crosta de sal no fundo. A área plana formada com argila, lama ou areia encrustrada com sal, é conhecida como salar, ou, no México, "playa". Há mais de cem "playas" nos Desertos norte-americanos. Muitas são relíquias de grandes lagos que existiram durante a última era glacial, quase 12.000 anos atrás. O Lago Bonneville era um lago com 52.000 km2 e quase 300 metros de profundidade entre Utah, Nevada e Idaho durante a última glaciação. Hoje os remanescentes do Lago Bonneville incluem o Grande Lago Salgado em Utah, o Lago Utah e o Lago Sevier. Como as "playas" de hoje são solos áridos formados durante um passado mais úmido, elas contêm pistas úteis sobre as mudanças climáticas.

         Os terrenos planos do fundo de antigos lagos e "playas" os tornam excelentes pistas de corrida e de testes para aviões e veículos espaciais. Recordes de velocidade em veículos terrestres são comumente estabelecidos na chamada Bonneville Speedway, uma pista no fundo do Grande Lago Salgado. Ônibus espaciais pousam na "playa" de Rogers Lake, na base aérea de Edwards, na Califórnia.



Recursos minerais

     Alguns depósitos minerais se formaram, foram enriquecidos ou preservados por processos geológicos que ocorrem em regiões áridas, como conseqüência do clima. A água no solo lixivia os minerais e os redeposita em zonas próximas ao lençol freático. Este processo de lixiviação concentra estes minerais em depósitos que podem ser minerados.

     A evaporação em terras áridas aumenta a acumulação mineral em áreas onde se formam lagos temporários. Os salares ou "playas" podem ser fontes de depósitos minerais formados por evaporação. A evaporação em bacias fechadas precipita minerais tais como o gesso, sais (incluindo o nitrato de sódio ou salitre, e o cloreto de sódio), e os boratos. Os minérios formados nestes depósitos após evaporação dependem da composição e da temperatura das águas salinas no momento de sua formação.

     Depósitos de evaporação significativos ocorrem no Deserto da Grande Bacia nos EUA, depósitos que ficaram famosos pela exploração e posterior transporte em lombo de mulas desde o Vale da Morte até a ferrovia. O boro, obtido do bórax e de boratos depositados, é um elemento essencial na manufatura de vidros, cerâmicas, esmaltes, produtos químicos para a agricultura e farmacêuticos. Grandes quantidades de boratos são extraídas de depósitos de evaporação na Califórnia.

       O deserto do Atacama, no Chile, América do Sul, é único entre os Desertos do mundo em termos de abundância de minerais salinos. O nitrato de sódio (salitre) foi explorado para a manufatura de explosivos e fertilizantes no Atacama desde meados do século XIX. Quase 3 milhões de toneladas métricas foram exploradas durante a Primeira Guerra Mundial.

       Entre os minerais valiosos encontrados em zonas áridas temos o cobre nos Desertos dos EUA, Chile, Peru e Irã; minérios de ferro, chumbo e zinco na Austrália; cromita na Turquia; além de depósitos de ouro, prata e urânio na Austrália e nos EUA. Minerais não metálicos tais como o berílio, a mica, lítio, argilas, pedra-pomes e escória também ocorrem em regiões áridas. O carbonato de sódio, sulfatos, boratos, nitratos e compostos de lítio, bromo, iodo, cálcio e estrôncio vêm de sedimentos e evaporação de águas salinas próximas à superfície, formadas por corpos subterrâneos de água, em geral durante períodos geológicos recentes.

        A formação de Green River no Colorado, em Wyoming, e Utah contém depósitos aluviais e salares de evaporação criados num enorme lago cujo nível variou por milhões de anos. Depósitos economicamente importantes de soda (isto é, bicarbonato de sódio hidratado, uma importante fonte de compostos deste metal), e grandes depósitos de xisto betuminoso foram criados em ambientes áridos.

       Algumas das áreas mais produtivas em petróleo na Terra são encontradas em regiões áridas e semi-áridas da África e do Oriente Médio, apesar de as jazidas de petróleo terem se formado originalmente no leito do mar. Mudanças climáticas recentes transformaram os locais destas jazidas em regiões áridas.

      Outras jazidas de petróleo, entretanto, podem ter tido origem eólica, e atualmente são encontradas em zonas úmidas. A região de Rotliegendes, uma jazida de petróleo no Mar do Norte, está associada com extensos depósitos por evaporação. Muitas das principais jazidas petrolíferas dos EUA podem ter se originado entre areias levadas pelo vento. Antigos depósitos aluviais também podem ser reservatórios de hidrocarbonetos.



Alguns Desertos no mundo

África

Deserto do Saara



Américas

Deserto de Atacama no Chile (América do Sul)

Mojave, Sonora, Chihuahua (América do Norte)



Ásia-Pacífico

Deserto de Gobi ou deserto da Mongólia; Taklamakan (na China).

Deserto de Kara Kum na Ásia Central.

Kyzyl Kum no Casaquistão e Uzbequistão

Negev no sul de Israel

Deserto da Judéia leste de Israel e da Palestina

os Desertos da Austrália

O deserto do Chile que é o mais quente do mundo

domingo, 26 de setembro de 2010

CONFLITOS - IRLANDA DO NORTE/BASCOS

 Questão da Irlanda do norte: Ulster - católicos X protestantes  Histórico:

      Em 1169, a Ilha da Irlanda foi dividida pelos normandos, passando, após alguns anos, à soberania do rei Henrique II da Inglaterra. No século XVI, depois da instalação do protestantismo anglicano na Inglaterra, Londres, derrotou as rebeliões católicas da Irlanda. Os séculos XVII e XVIII conheceram o período de máxima repressão sobre os católicos irlandeses - especialmente após a tomada do poder por Oliver Cromwell (1649) - que desencadeou a expansão do protestantismo, concedendo terra aos ingleses na
parte setentrional da ilha da Irlanda.
           Essa política gerou grandes fluxos migratórios de protestantes da Inglaterra e da Escócia para as províncias do Norte da Irlanda, onde os católicos tornaram-se minorias. Em 1800, o Union Act
vincula a Irlanda à Grã-Bretanha. Em 1829, era promulgado um estatuto pouco mais liberal para os católicos.
            As rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao século 17. É uma história de confrontos que opõe, de um lado, a maioria dos irlandeses - protestantes, unionistas, identificados com os interesses do domínio britânico - e, de outro, a minoria - católicos, nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre o Ulster e a posterior unificação com a vizinha república da Irlanda.
            Durante o século XIX, cresceram as organizações nacionalistas católicas no sul da Ilha, principalmente na cidade de Dublin. Eram as sementes do Exército Republicano Irlandês (IRA), a resistência armada de minoria católica contra as forças britânicas e do seu braço político, o Sinn Fein, que cuida da parte burocrática do grupo.
             No início do século 20, surge o movimento nacionalista que luta pelo fim do domínio britânico sobre a ilha. Esse movimento de resistência levará ao surgimento do Estado Livre da Irlanda ou Eire, em 1922. Mas a Irlanda do Norte ou Ulster continuará fazendo parte do Reino Unido.Em 1969, o governo britânico
ocupou militarmente o Ulster e, em seguida, dissolveu o Parlamento de Belfast, assumindo as funções políticas e administrativas.
              Em 1972, mais de uma dezena de jovens irlandeses católicos foram mortos no Domingo Sangrento.
Em 1948 a Irlanda torna-se um país O nome "Exército Republicano Irlandês" surgiu como uma
alternativa para os "Voluntários Irlandeses", que formam o Exército oficial do Estado irlandês e do novo Parlamento, que declarou a Irlanda uma república livre em 1919, desafiando o governo central
britânico. A divisão da Irlanda entre um território controlado pelos britânicos (a Irlanda do Norte) e um Estado irlandês semi-autônomo, que ainda deve obediência à Coroa britânica, sob o Tratado de
Londres (1921), dividiu o grupo de voluntários e a guerra civil entre o Exército do Estado Livre e os que passaram a ser chamados pelo governo de "Irregulares" que formariam o IRA.
                Em 72 uma passeata católica é reprimida a tiros pelo exército britânico, intensificado-se a violência com a presença do IRA e de grupos protestante extremistas.
· Reino unido: Inglaterra, escócia, país de Gales e Irlanda do norte.
· A Irlanda do sul, católica não integra o reino unido.
· A maioria da população protestante da Irlanda do norte pretende
que Ulster permaneça integrado ao reino unido enquanto a minoria católica pretende que Ulster seja anexado a Irlanda EIRE.
· Em 1998 o primeiro ministro inglês Toni Blair e os representantes do Ira (exercito republicando irlandês) grupo terrorista de irlandeses católicos que possui como braço político o Sinn Fein promoveram um acordo de paz, onde o governo trabalhista inglês determinou o desarmamento do ira, mais autonomia política para o
Ulster e a realização de plebiscito popular.
                  A violência envolve para militares unionistas e terroristas católicos, cujo principal grupo é o IRA (exercito de republicano irlandês), e já chegou a matar mais de3600 pessoas desde o início do conflito.O acordo de paz dos anos 1990:
                   O acordo de paz de sexta feira santa foi assinado pelas partes em conflitos em 10/04/1998 e aprovado em referendo na Irlanda do norte e na republica da Irlanda no mesmo ano.
Os principais pontos desse acordo de paz:
· Constituição de uma assembléia da Irlanda do norte
· Libertação de presos políticos
· Deposição das armas
· Realização de um plebiscito para que as populações das duas Irlandas decidisse o futuro de Ulster.
 Após o acordo de paz:
· O governo irlandês: através da assembléia da Irlanda do norte, composta por 108 membros, começou a funcionar em 02/12 de 1998. O governo foi chefiado pelo protestante David trimble. O governo central de Londres ficou responsável pela defesa, política externa, segurança pública, sistema judiciário e arrecadação de impostos.
· O IRA se recusou a entregar as armas conforme cronograma estabelecido no acordo de paz.
· O governo ainda dava muitos privilégios aos cidadãos descendentes de ingleses protestantes.
 
                        2005 O FIM DA LUTA ARMADA:
                 
                O IRA Exército Republicano Irlandês, guerrilha católica, anunciou no ano de 2005 numa quinta-feira que abandonaria sua "campanha armada" e continuaria o processo de desarmamento, o
que deve ajudar a retomada do processo de paz na Irlanda do Norte. Declarou também que deve prosseguir com sua luta pela unificação da região com a República da Irlanda pela "via política".  Com a decisão, o grupo põe fim a mais de 30 anos de violência, que deixaram ao menos 3.600 mortos. Segundo o comunicado, "a direção do IRA ordenou formalmente o fim de sua campanha armada". "Todas as unidades
do IRA devem depor as armas. Os membros do grupo receberam instruções para ajudar no desenvolvimento de programas puramente políticos e democráticos, em termos pacíficos', diz ainda
o anúncio.
                 De acordo com comunicado, a campanha armada terminou oficialmente às 16h (12h de Brasília) 26 de junho de 2005. Apesar do anúncio, o grupo não vai se dissolver. Essa é uma das demandas dos unionistas protestantes, que defendem a continuidade da união da Irlanda do Norte com o Reino Unido, ao
contrário do Sinn Fein, partido político que representa a minoria católica da Irlanda do Norte, e sustenta o IRA como seu braço armado, e deseja a reintegração da região à Irlanda, onde o catolicismo é predominante. A organização também pede a seus militantes que mantenham como objetivo a reunificação da Irlanda e o fim da autoridade britânica sobre a Irlanda do Norte, mas unicamente por meios políticos.
 
                         A QUESTÃO DOS BASCOS

1. ORIGENS HISTÓRICAS: os Bascos constituem um grupo étnico com Idiomas e costumes peculiares em relação aos espanhóis. Eles apresentam caracterisiticas fisicas e culturais totalmente diferentes dos
espanhois e franceses. Até hoje não se sabe como é que esse povo habitou essa região que ficar ao norte da espanha e suldoeste da frança.
2. localização do conflito: Fronteira da Espanha com a França.
3. causas do conflito:
3.1. A repressão ditatorial do general Francisco Franco contra a minoria Basca durante a 2° Guerra Mundial. Esse general imp ediu que o povo basco desenvolvesse a sua identidade cultural livremente, e proibiu a
utilização da sua lingua, obrigando a todo o povo basco a falar espanhol,
Obs.; esse povo fala um idioma denominado de EUSKERA, uma lingua que ninguém sabe de onde se originou. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que acabou por instalar a ditadura do general Francisco Franco, a região basca espanhola foi intensamente bombardeada, e uma das batalhas mais conhecidas ficou imortalizada no painel Guernica, de Pablo Picasso, que retrata a violência dos ataques à região.
Quadro Guernica, de Pablo Picasso.
3.2. o que os bascos querem:
- A reivindicação dos Bascos diz respoeito a criação de um país independente na região de Bilbao, pois eles se dizem discriminados pelo governo espanhol, além de alegarem que não fazem parte do mesmo elo étnico e cultural do povo espanhol e frances.
3.3. A origen do ETA (pátria basca liberdade): Originou-se da ala jovem do
Partido Nacionalista Basco (PNV).
No início limitou-se a difusão dos valores e costumes bascos. Mas a partir de 1966 lançou-se à ação
política e à luta armada (terrorismo).
26 de Abril de 1937. Franco, o caudilho que governou a Espanha entre 1939 e 1975, convida Hitler a participar na matança do povo basco. A população de Guernica é assassinada pela aviação alemão
3.4. O Conflito:
· Os espanhóis não aceitam a emancipação, pois a região de Bilbao é bastante industriaiizada e concentra uma riqueza significativa do PIB desse país, por isso esse conflito além de ter um caráter territorial
apresenta interesses econômicos aliados a ele.
· A forte repressão sofrida pelo povo basco quando do governo do general franco que lhe retira a liberdade politica e cultural.
4. A situação atual do conflito:
Após a chegada ao poder do socialista José Luis Rodríguez Zapatero, as negociações com o grupo terrorista avançaram e em 22 de março de 2006 o grupo terrorista ETA avança no processo de paz em Euskadi. e assina um acordo de paz, no qual abdica a luta armada, dizendo que sua luta agora se tornará politica e não mais sangrenta como vinha ocorrendo a decadas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS.

1. Destruição dos habitats: é a causa principal da crescente perda de bio diversidade no mun do. Plantas e animais morrem em consequência da destruição dos seus locais de origem.


2. Desertificação: cálculos alarmantes indicam que cerca de 1/3 das terras cultiváveis do mundo acabará se de ser tificando.


3. Efeito estufa: provocado pela poluição, é acusado de ser o responsável pelo aumento da temperatura e
pelo degelamento das zonas polares, ameaçan do a vida de várias espécies.


4. Expansão da fronteira agrícola: enormes extensões de florestas tropicais são dizimadas a cada ano, geralmente por meio de queima das, em nome de mono culturas.


5. Exploração de madeira: as motos serras que roncam nas florestas tropicais, da Amazônia às ricas áreas vegetais da Malásia, devem seu vigor aos lucros obti dos com a ex tração ilegal de madeira.


6. Expansão de pastagens: pastagens mui tas vezes escondem a razão real da sua criação: a am pliação delatifún dios. São perdi dos 15 milhões de hectares de florestas tropicais a cada ano por causa delas.


7. Sobrepesca marinha: a pesca de arrastão, o envenenamento por resí duos tóxicos e a pesca com explo sivos estão entre as maiores ameaças à biodiver sidade marinha.


8. Poluição: a chuva ácida, o envenenamento dos rios e do ar das cidades, entre outros efeitos, provocam a
morte de peixes, pássaros, pequenos mamíferos e até de seres humanos.


9. Caça: sob a mira dos caçadores, milhares de jacarés foram mortos. Várias espécies se extinguiram ou estão ameaçadas por causa da caça.


10. Urbanização e crescimento: também são causadores diretos da destruição dos habitats. Cerca de 92,7% da Mata Atlântica foi destruída em nome da urbanização.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

FUSOS HORÁRIOS

MOVIMENTO DE ROTAÇÃO – “A Terra gira em torno de si mesma ou de um eixo imaginário que passa pelos pólos, num movimento conhecido como rotação. Esse movimento dura 24 horas ou mais precisamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, em uma velocidade de 1.666 km/h na altura do Equador. [...] Enquanto de um lado da Terra (voltado para o Sol) é dia, do outro é noite. Da Terra, temos a impressão de que o Sol "aparece" todos os dias em lugares próximos ao leste e "desaparece" em locais próximo ao oeste de onde estamos [...]. Com base no movimento de rotação, foram determinadas pela humanidade as horas e também os fusos horários. A Terra é esférica e pode ser dividida em 360° ou 360 meridianos. Como ela demora aproximadamente 24 horas para girar completamente sobre si mesma, a cada hora que ela gira, cobre a distância de 15° em relação ao Sol”. (Coelho, Marcos A. e Terra, Lygia. Geografia Geral. O espaço natural e socioeconômico. Moderna, p. 65. 2001).

NOÇÕES BÁSICAS:

1. A cada 15° de longitude, temos um fuso horário ou uma hora: 15° = 1h (da mesma forma, 1° = 4 minutos).

2. O movimento de rotação da Terra dá-nos a noção de sucessão das horas, possibilitando a definição de qual dos hemisférios (Oeste ou Leste) estará adiantado ou atrasado com relação às horas.
OESTE(W)           ----------             LESTE(E)
(atrasado)(-)                                     (adiantado)(+)

3. Para se calcular distâncias, em graus, entre dois lugares, podem acontecer duas situações:

PRIMEIRO CASO – Se os dois lugares estiverem no mesmo hemisfério, devemos subtrair a longitude maior da longitude menor, por exemplo:



30° é a distância entre A e B. Essa distância deverá ser convertida para horas: 30° = 2 horas

SEGUNDO CASO – Se os dois lugares estiverem em hemisférios diferentes, devemos somar as longitudes. Assim, teremos:





30° é a distância entre X e Y. Essa distância deverá ser convertida para horas: 30° = 2 horas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Questões de orientação





Com base no mapa anterior, determine as coordenadas geográficas aproximadas (latitude e longitude) de:
a) Sydney (Austrália) –

b) Nova Orleans (EUA) –

c) Belém (Brasil) –

d) Dakar (África) –

e) Buenos Aires (Argentina) –

f) Roma (Itália) –

2º - (MODELO ENEM-UFL) – Considerando-se as linhas a seguir como os “eixos imaginários” Equador e Greenwich (GMT) e os pontos assinalados como a localização aproximada das cidades de Tóquio/Japão e Lavras/MGBrasil assinale a alternativa que não analisa corretamente a localização das duas cidades no globo.

a) As cidades estão localizadas em hemisférios  diferentes.
b) A cidade de Lavras posiciona-se no lado ocidental do globo.
c) A cidade de Tóquio localiza-se no hemisfério setentrional do globo.
d) Diferentes fatores climáticos caracterizam as regiões citadas.
e) No que diz respeito a fusos horários, essas cidades estão atrasadas em relação à GMT.

3 - Determine as coordenadas das letras abaixo.




4 - (FESP) Examine atentamente as sentenças a seguir e assinale o grupo das que lhe parecerem corretas.
1 - Paralelamente ao Equador ficam dispostos círculos que diminuem de tamanho à proporção que estão mais próximos dos pólos.
2 - A latitude de um lugar é medida em km e representa a distância entre dois pontos na superfície do planeta.
3 - As coordenadas geográficas compreendem a latitude, a longitude, a distância em metros em relação ao nível do mar e as isoietas.
4 - A longitude é o afastamento, medido em graus, de um meridiano em relação a outro, chamado meridiano de Greenwich.
5 - Quando se projeta a rede de paralelos e meridianos sobre o papel, tem-se uma projeção cartográfica.
Assinale:
a) se todas são corretas:
b) se apenas 1, 2 e 3 são corretas;
c) se apenas 1, 4 e 5 são corretas;
d) se apenas 2, 3 e 5 são corretas;
e) se apenas 2, 4 e 5 são corretas.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

TRATADO DE MADRI.

          O Tratado de Madrid foi a primeira tentativa de pôr fim ao litígio entre Portugal e Espanha a respeito dos limites de suas colônias na América do Sul.
           Com as epopéias dos bandeirantes, desbravando o interior do Brasil, criando pequenos povoamentos, a validade do antigo Tratado de Tordesilhas estava em xeque. O novo Tratado tinha por objetivo "que se assinalassem os limites dos dois Estados, tomando por balizas as paragens mais conhecidas, tais como a origem e os cursos dos rios e dos montes mais notáveis, a fim de que em nenhum tempo se confundissem, nem dessem ensejo a contendas, que cada parte contratante ficasse com o território que no momento possuísse, à exceção das mútuas concessões que nesse pacto se iam fazer e que em seu lugar se diriam". Assinado em 1750 o tratado não usava as linhas convencionais, mas outro conceito de fronteiras, introduzido neste contexto por Gusmão, a posse efetiva da terra (uti possidetis) e os acidentes geográficos como limites naturais.
          Com trabalhos apresentados à Corte espanhola, Alexandre de Gusmão comprovou que as usurpações luso-espanholas em relação à linha de Tordesilhas (1494) eram mútuas, com as portuguesas na América (parte da Amazônia e do Centro-oeste) sendo compensadas pelas da Espanha na Ásia (Filipinas, Marianas e Molucas).
           Apesar de Tomás da Silva Teles (Visconde de Vila Nova de Cerveira) ter representado Portugal, Alexandre de Gusmão foi o redator do Tratado e o idealizador da aplicação do uti possidetis.
Em 1746, quando começaram as negociações diplomáticas a respeito do Tratado, Alexandre de Gusmão já possuía os mapas mais precisos da América do Sul, que encomendara aos melhores geógrafos do Reino. Era um dos trunfos com que contava para a luta diplomática que duraria quatro anos.
          Alexandre sabia que os espanhóis jamais deixariam em paz uma colônia (Colônia do Sacramento) que lhes prejudicava o tesouro. Além disso, descobrira-se ouro no Brasil, não sendo preciso entrar em conflitos por causa da prata peruana. Para a compensação, já tinha em vista as terras convenientes à coroa portuguesa: os campos dos Sete Povos das Missões, Oeste do atual estado do Rio Grande do Sul, onde os luso-brasileiros poderiam conseguir grandes lucros criando gado.
          Finalmente, em Madrid, a 13 de janeiro de 1750, firmou-se o tratado: Portugal cedia a Colônia do Sacramento e as suas pretensões ao estuário da Prata, e em contrapartida receberia os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (território das missões jesuíticas espanholas), o atual Mato Grosso do Sul, a imensa zona compreendida entre o Alto-Paraguai, o Guaporé e o Madeira de um lado e o Tapajós e Tocantins do outro, regiões estas desabitadas e que não pertenceriam aos portugueses se não fossem as negociações do tratado.
          Foi meio continente assegurado a Portugal pela atividade de Alexandre de Gusmão. Para a região mais disputada, o Sul, o santista já enviara, em 1746, casais de açorianos para garantir a posse do terreno. Era uma nova forma de colonização que Alexandre preconizava, através de famílias que produzissem, sem precisar de escravos. Os primeiros sessenta casais fundaram o Porto dos Casais, mais tarde Porto Alegre.
           O tratado foi admirável em vários aspectos. Determinou que sempre haveria paz entre as colônias americanas, mesmo quando as metrópoles estivessem em guerra. Abandonou as decisões tomadas arbitrariamente nas cortes européias por uma visão mais racional das fronteiras, marcadas pelos acidentes naturais do terreno e a posse efetiva da terra. O princípio romano de uti possidetis deixou de se referir à posse de direito, determinada por tratados, como até então tinha sido compreendido, para se fundamentar na posse de fato, na ocupação do território: as terras habitadas por portugueses eram portuguesas.
          Entretanto o tratado logo fez inimigos: os jesuítas espanhóis, expulsos das Missões, e os comerciantes impedidos de contrabandear no rio da Prata. Seus protestos encontraram um inesperado apoio no novo homem forte de Portugal: o Marquês de Pombal.
         Um novo acordo — o de El Pardo —, firmado em 12 de fevereiro de 1761, anulou o de Madrid. Mas as bases geográficas e os fundamentos jurídicos por que Alexandre tanto lutara em 1750 acabaram prevalecendo e, em 1777, aqueles princípios anulados em El Pardo ressurgiram no Tratado de Santo Ildefonso. A questão foi ainda objeto de novo tratado do Pardo, a 11 de março de 1778.
          Devido ao sucesso obtido por Gusmão no Tratado de Madrid, mais tarde o historiador paraguaio padre Bernardo Capdeville se referiria a este como "a vergonha da diplomacia espanhola".

TRATADO DE TORDESILHA

          Na época das grandes navegações, os europeus acreditavam que os povos não cristãos e não civilizados poderiam ser dominados e por esta razão achavam que podiam ocupar todas as terras que iam descobrindo mesmo se essas terras já tivessem dono.
          Começou assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras.
          Para evitar que Portugal e Espanha brigassem pela disputa de terras, os governos desses dois países resolveram pedir ao papa que fizesse uma divisão das terras descobertas e das terras ainda por descobrir.
Em 1493, o papa Alexandre VI criou um documento chamado Bula. Nesse documento, ficava estabelecido que as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde seriam de Portugal e as que ficassem além dessa linha seriam da Espanha.
          O medo que Portugal tinha de perder o domínio de suas conquistas foi tão grande que, por meio de forte pressão, o governo português convenceu a Espanha a aceitar a revisão dos termos da bula e assinar o Tratado de Tordesilhas (1494).
Então os limites foram alterados de 100 para 370 léguas.
          De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.
O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía. Hoje sabemos onde passava a linha de Tordesilhas: de Belém (Pará) à cidade de Laguna (Santa Catarina).
         De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse descoberto por espanhóis.
Portugueses e brasileiros não respeitaram o tratado e ocuparam as terras que seriam dos espanhóis. Foi assim que o nosso território ganhou a forma atual.
Apesar dessa invasão, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados demais com as terras que descobriram no resto da América, ao norte, a oeste e ao sul do Brasil.
          Mesmo após 250 anos de descobrimento, os brasileiros continuavam avançando para o interior, não respeitando a linha de Tordesilhas. A maioria nem sabia que ela existia. E assim, terras que seriam da Espanha, foram habitadas por brasileiros.

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO

No decorrer do século XVI, os portugueses que estavam no Brasil, ocuparam a região periférica e litorânea do país. Toda a extensão do território da colônia brasileira era demarcada pelo Tratado de Tordesilhas, porém esse Tratado não serviu para nada, pois o povo português explorou o território mais do que deveria, e com isso foi necessário fazer outros Tratados, como por exemplo, o Tratado de Madri.




O aumento do território foi notado logo no começo do século XIX, quando se deu início á independência. Com esse aumento a área do território já estava quase do tamanho atual. 

Na questão de extensão territorial, o Brasil fica em quinto lugar com 9.372,614 km². O território brasileiro é caracterizado pela variedade de paisagens, climas, relevos e fusos. 

Com relação à Europa, o Brasil possui um território um pouco menor. Os territórios em geral são caracterizados pela sua colonização, independência e lutas religiosas.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

VAZAMENTO NO GOLFO.

Apesar de medidas, BP afirma que vazamento de petróleo continua
"Não fomos capazes de conter o fluxo", disse diretor de operações.
Empresa tentará mais um método de contenção. Vazamento tem 40 dias.
Do G1, com agências



           A arriscada operação de injetar fluidos pesados no poço de petróleo para estancar o vazamento no Golfo do México fracassou, informou neste sábado (29) a companhia British Petroleum (BP), responsável pelo desastre ambiental no Golfo do México.

"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse em entrevista coletiva o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
         Vídeo divulgado pela BP neste sábado (29) mostra lama escapando da tubulação rompida no fundo do Golfo do México. Tentativa de entupir os dutos com fluidos pesados não funcionou. (Foto: BP via AP)Segundo ele, a empresa já começou a preparar uma medida alternativa: instalar uma válvula de contenção para selar o duto estragado. O novo método, em vez de tentar tampar o vazamento, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
         Especialistas e observadores também foram céticos em relação à operação de injeção de fluidos, batizada de "top kill". Eric Smith, diretor associado do Tulane Energy Institute, disse que a tentativa está fadada ao fracasso. "Eles nos avisaram para não tirar muitas conclusões sobre o fluído, mas não parece que ele esteja funcionando", disse.
        Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.

Aumento de contingente
        Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
      Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
      Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
         Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.

terça-feira, 25 de maio de 2010

GEOGRAFIA DO PAIS DA COPA - AFRICA DO SUL

GEOGRAFIA

LOCALIZAÇÃO: área de 1 219 090 (472 359 milhas). Fronteiras com: Namíbia, Bostwana, Zimbabwe, Moçambique e Swaziland. O reino de Lesotho situa-se a sudeste do país em território sul africano.

ORLA MARÍTIMA: a costa é fechada e possui apenas algumas baías apropriadas para portos. A Baía Saldanha, a sudoeste, constitui o único porto natural, ao longo de aproximadamente 3000 km da linha costeira. A foz da maioria dos rios é inadequada para ser utilizada como porto.

SOL: o país está localizado na faixa sub-tropical de alta pressão, tornando-o quente e seco. A África do Sul é famosa pelo seu sol, menos freqüente nas estações chuvosas. Abril e maio são mais agradáveis, quando já não há chuvas. No verão a temperatura pode ser superior a 32ºC.

CHUVA: chuva média anual: 464 mm; média mundial 857 mm. Anualmente 65% da área do país com média inferior a 500 mm. A África do Sul é também periodicamente castigada por secas que muitas vezes terminam em grandes cheias.

AS NOVE PROVÍNCIAS: Nos termos da Constituição de 1993 (Lei 200, de 1993) a República da África do Sul ficou dividida em nove províncias, cada uma com sua legislatura, primeiro-ministro e ministros próprios.
AS CAPITAIS: A África do Sul possui 3 capitais: Executiva (Pretória), Legislativa (Cidade do Cabo) e Judiciária (Bloemfontein).

POVO: A África do Sul é conhecida como a "nação arco-íris, pela diversidade de raças.
Brancos (comunidade européia, principalmente holandeses e ingleses) 5.4m (12%)
Coloridos (mestiços) 3.8m (8,5%)
Asiáticos (chineses, indianos) 1.2m (2,5%)
Negros (grupos étnicos : Zulu, Sotho, Tswana, Xhosa, Tsonga, Swazi, Venda, Ndebele) 34.3m (77%)

O PROBLEMA DE ESCASSES DE AGUA NO ORIENTE MÉDIO

         O Oriente Médio é um subcontinente da Ásia que possui clima árido, por isso não há muitos recursos hídricos (água subterrânea, rios e lagos) na região.
        Os países que fazem parte do Oriente Médio são ricos em petróleo, no entanto, são pobres em água. Essas nações enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água.
        Diversos países, como a Arábia Saudita e as pequenas nações do Golfo Pérsico, fazem dessalinização da água do mar, mesmo assim são grandes compradores de água mineral.
         Na região do Oriente Médio, os países que detêm em seu território nascentes de água, rios e aquíferos, são privilegiados por possuir esse riquíssimo e raro recurso.
          Diante da escassez de água, surgem conflitos entre países para definir quem domina as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. Um exemplo de disputa por água existe entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, que, por serem países fronteiriços, disputam o domínio da Bacia do rio Jordão.
           No ano de 1967, Israel invadiu a Síria, que abriga em seu território a colina de Golã, onde está a nascente do rio Jordão. Esse rio é praticamente a única fonte de água para Israel e Jordânia.
         O Oriente Médio, nos últimos anos, apresentou um crescimento populacional, o que elevou o consumo de água e reduziu a quantidade da mesma disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflitos entre os países.
          Outro foco de conflito acontece nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Ambos nascem em território turco e o escoamento de suas águas segue rumo ao Golfo Pérsico; abastecendo a Síria e o Iraque.
Diante disso, esses países temem o controle turco sobre as nascentes dos rios; pois a Turquia pode represar suas águas para realização de irrigação, construção de usinas hidrelétrica ou para qualquer outro fim. Dessa forma, o abastecimento da Síria e do Iraque ficaria comprometido.

RESUMO DA HISTORIA DO ORIENTE MÉDIO

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
          
       Região situada entre o Oriente e Ocidente tendo como referência o Mar Mediterrâneo, o Oriente Médio inclui os países costeiros do Mediterrâneo Oriental (da Turquia ao Egito), a Jordânia, Iraque, Península Arábica, Irã e geralmente o Afeganistão. De forma mais ampla, inclui também o conceito de Oriente Próximo, cuja área não é precisa, abrangendo normalmente a Península de Anatólia, Síria, Líbano, Israel e Palestina. Algumas vezes, integram-se ainda países do subcontinente indiano (principalmente o Paquistão).
         A condição de área de passagem entre as regiões euro-asiática e africana, de um lado, e entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico de outro, favoreceu o comércio de caravanas que enfraqueceu-se posteriormente em proveito das rotas marítimas, renovadas pela abertura do canal de Suez em 1869. Mais recentemente, o Oriente Médio surgiu como principal região produtora de petróleo do mundo, tornando-se objeto de rivalidades e conflitos internacionais. Além da economia baseada no petróleo e das fortes desigualdades sociais, a região também apresenta problemas nas uniões tribais e étnicas, na fragilidade das estruturas de governo e, sobretudo na centralização islâmica da vida política.

 A FRAGILIDADE DOS ESTADOS
          
       A maioria dos Estados do Oriente Médio surgiram recentemente, sob influencia do imperialismo franco-britânico, com a queda do Império Turco-Otomano após a primeira guerra mundial em 1918. A fragilidade destes Estados reflete-se nas ameaças pela divisão da sociedade, cujas aspirações são frustradas por governos autoritários de tipo monárquico ( Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos) ou republicano (Síria, Iraque, Turquia, Iêmem).
          Internamente, nesses Estados, a base de poder é limitada a um grupo local ou familiar, segundo princípio dinástico ou pelo encampamento das responsabilidades civis e militares por um grupo religioso, regional ou corporativo.

      A POSIÇÃO DO ISLAMISMO

            Os muçulmanos constituem 95% da população do Oriente Médio, na maioria sunitas, superados pelos xiitas no Irã (90%), no Iraque (55%) e no Líbano (35%). As exceções são Israel, onde 80% da população são judeus; o Líbano, que possuí 40% de cristãos (divididos em 11 confissões) e o Egito, com 8% de coptas. Com absoluta maioria de população muçulmana, muitos países do Oriente Médio concedem um papel oficial ao islamismo, tanto constitucionalmente (caso do Irã após a revolução islâmica em 1979) como no cotidiano privado e familiar.

          Após a Segunda Guerra Mundial(1945), os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970 as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

TRABALHO 3º ANO


Leia a música Parabolicamará de Gilberto Gil,  faça sua interpretação associada ao processo de globalização principalmente da  parte sublinhada.


Antes mundo era pequeno porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará
Ê volta do mundo camará,ê mundo da volta camará
Antes longe era distante perto só quando dava
Quando muito ali defronte e o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes dendê em casa camará
Ê volta do mundo camará, ê ê mundo da volta camará
De jangada leva uma eternidade, de saveiro leva uma encarnação
De jangada leva uma eternidade, de saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa, leva o tempo de um raio
Tempo que levava rosa pra aprumar o balaio
Quando sentia que o balaio ia escorregar
Ê volta do mundo, camará, ê ê mundo da volta camará
Esse tempo nunca passa não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabeça, nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau, meu camará
Ê volta do mundo, camará, ê ê mundo da volta camará
uma eternidade, de saveiro leva uma encarnação
De jangada leva uma eternidade, de saveiro leva uma encarnação
De avião o tempo de uma saudade
Esse tempo não tem rédea vem nas asas do vento
O momento da tragédia, Chico Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino apresentar
Ê volta do mundo camará, ê ê mundo da volta camará ....

domingo, 18 de abril de 2010

AULA DE CAMPO OBJETIVO - SOUSA-PB - VALE DOS DINOSSÁUROS



 Aula realizada dia 17/04/2010 com os alunos do 1ºAno do Ensimo Médio do Colégio Objetivo Juazeiro.

DIFERENÇA ENTRE MULTINACIONAL E TRANSNACIONAL

. MULTINACIONAIS; são empresas que mantêm filiais em vários países do mundo, comandadas a partir de uma sede situada no país de origem.

. TRANSNACIONAIS; são empresas cujas filiais não seguem as diretrizes da matriz, pois possuem interesses próprios e às vezes conflitantes com os do país no qual se originaram (Vesentini, 2003).

  Alguns autores tratam como sinonimos esses dois tipos de empresas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CONTEUDOS DA OLIMPIADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

Nível 2. 
Astronomia: Terra: origem, estrutura interna, forma, alterações na superfície, marés, atmosfera, rotação, pólos, equador, pontos cardeais, bússola, dia e noite, horas e fusos horários. Lua: fases da Lua, mês e eclipses. Sol: translação da Terra, eclíptica, ano, estações do ano. Objetos do Sistema Solar, galáxias, estrelas, ano-luz, origem do Universo e história da Astronomia. Constelações e reconhecimento do céu.  

Astronáutica: A Missão Centenário (viagem ao espaço, em março de 2006 , do Ten. Cel. Av. Marcos Pontes).   Aviões, Foguetes e Satélites: O que são e para que servem? A atmosfera e sua importância para a manutenção da vida na Terra. A Exploração do Sistema Solar por meio de Sondas Espaciais (ex. Voyager). Os satélites brasileiros (SCD e CBERS). Os foguetes brasileiros (foguetes de sondagem e o Veículo Lançador de Satélites-VLS). Os satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto e suas aplicações. A Estação Espacial Internacional (ISS). O Telescópio Hubble. As instituições brasileiras voltadas ao desenvolvimento das atividades espaciais (AEB, CTA, IAE, INPE e ITA).  

Energia: Educação Ambiental, Conservação dos Recursos Naturais e da Energia, Cultura do “Saber Cuidar” e do “Não Desperdício”, Formas e Fontes de Energia, Energia Elétrica, Caminhos da Energia Elétrica, Cuidados com a Energia, Consumo de aparelhos eletrodomésticos e de água, Dicas de Conservação de Energia e Água, Prática dos 3 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar.


•Nível 3. Astronomia: Além dos conteúdos do nível 2: Terra: rotação, pontos cardeais, coordenadas geográficas, estações do ano, marés, solstício, equinócio, zonas térmicas, horário de verão. Sistema Solar: descrição, origem, Terra como planeta. Corpos celestes: planetas, satélites, asteróides, cometas, estrelas, galáxias. Origem e desenvolvimento da Astronomia. Conquista do espaço. Origem do Universo. Fenômenos físicos e químicos: elementos químicos e origem. Gravitação: força gravitacional e peso. Unidade Astronômica, ano-luz, mês-luz, dia-luz e segundo-luz. Constelações e reconhecimento do céu. 
Astronáutica: Além dos conteúdos do nível 2: A Exploração de Marte. Por que o Brasil deve possuir um Programa Espacial? O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio. O corpo humano no espaço. Os foguetes Saturno, Ariane, Soyuz e Próton. Os ônibus espaciais.  

Energia: Educação Ambiental, Conservação dos Recursos Naturais e da Energia, Cultura do “Saber Cuidar” e do “Não Desperdício”. Formas e Fontes de Energia, Energia Elétrica, Formas de Geração de Energia Elétrica, Caminhos da Energia Elétrica (Geração, Transmissão e Distribuição), Considerações técnicas sobre a energia (tensão, corrente, potência de aparelhos e equipamentos), Cuidados com a Energia, Consumo de aparelhos eletrodomésticos, Leitura do medidor de consumo residencial, Dicas de Conservação de Energia e Água e Prática dos 3 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. 

• Nível 4. Astronomia: Além dos conteúdos do nível 3: Lei da Gravitação universal, leis de Kepler, lei de Hubble, história da Astronomia, espectro eletromagnético, ondas, comprimento de onda, freqüência, velocidade de propagação, efeito Doppler, calor, magnetismo, campo magnético da Terra, manchas solares, evolução estelar, estágios finais da evolução estelar (buracos negros, pulsares, anãs brancas), origem do sistema solar e do universo. Constelações e reconhecimento do céu.  
Astronáutica: Além dos conteúdos do nível 3: A Corrida Espacial e a Guerra Fria. Como os astronautas se comunicam no espaço. Quais velocidades atingem os veículos espaciais (foguete e satélite)? Velocidade de escape. Tipos de órbita de um satélite (circular, elíptica, polar, geoestacionária). O campo gravitacional terrestre. Como manter e controlar um satélite em órbita. Por que os corpos queimam ao entrar na atmosfera terrestre? Quanto da massa total de um foguete é combustível? Quais são os combustíveis utilizados nos foguetes e nos satélites? O uso de satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto.  

Energia: Educação Ambiental, Sustentabilidade (social, ambiental e econômica), Cidadania e Responsabilidade Sócio-Ambiental. Formas e Fontes de Energia, Energia Elétrica, Formas de Geração de Energia Elétrica, Caminhos da Energia Elétrica (Geração, Transmissão e Distribuição), Considerações técnicas sobre a energia (tensão, corrente, potência), Cuidados com a Energia, Cálculo do Consumo Residencial, Selo Procel, Equipamentos eficientes em energia e água, Leitura do medidor de consumo residencial, Dicas de Conservação de Energia e Água e Prática dos 3 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar.

www.oba.org.br/